...E um coração vulnerável é como uma criança.

Se você escreve, então você medita, se incomoda. Hoje, você não pode deixar de expressar seu incômodo com as coisas que lhe rodeiam. O que está errado, tem que ser dito. O que está certo, tem que ser elogiado. Temos que escrever, temos que falar, temos que gritar, temos que expressar, seja como for, o que nos causa sensações, sejam boas ou ruins.
Eu mesmo, nesta semana, passei (ou talvez ainda passo) por um terrível problema de ciúmes. Nunca fui ciumento, mas atualmente estou. E se eu não me abrisse claramente, me expressando corretamente e de maneira a me fazer entender, eu não poderia sarar meu problema. Assim, falei com minha namorada, da qual expliquei para ela meu motivo de ciúmes, meu motivo de incômodo. E ela foi receptiva, e me fez entender o que estava de errado comigo. Ela não fazia nada de errado: era apenas eu, com meus defeitos, sendo incomodado pelas coisas justas da vida. Assim, entendi novamente que eu tenho defeitos, e um deles era o de cogitar dúvidas em minha mente, me causando ciúmes. Em outras oportunidades, quando alguém sente ciúmes, a raiva acaba recaindo sobre a pessoa que amamos. No meu caso, entendi que havia de recair sobre mim mesmo. E hoje, neste momento, busco me confessar de algo que é defeito meu, pois quero me melhorar, quero ser melhor para Deus e para quem eu amo.
Descobri um dia que quando confessamos nossos defeitos, ficamos vulneráveis. E um coração vulnerável é como uma criança: apto a aprender e a crescer. Deus não se atreve a mudar corações arrogantes. Não se atreve a tirar o livre arbítrio de cada um em querer se melhorar ou não. Ele é respeitoso. Agora, quando nos vulnerabilizamos, tanto perante os homens como a Ele mesmo, Deus sempre vem como um bom amigo e tutor para nos aconselhar.
Se permita sempre ser incomodado por Deus.
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