terça-feira, fevereiro 21, 2006

Era uma vez Zacarias...

Eu vou contar uma historia que um dia eu li. Era mais ou menos assim...

No tempo do Rei Herodes, rei da Judéia, existiu um sacerdote chamado Zacarias, esposo de uma mulher chamada Isabel. Ambos eram justos diante de Deus, andando de maneira ímpar em todos os mandamentos e preceitos de Deus. Infelizmente, ambos não tinham filhos, porque Isabel era estéril, e para ajudar ainda eram os dois avançados em idade.

Um dia, estando ele a exercer as funções sacerdotais perante Deus, teve por ordem entrar no santuário do Senhor para oferecer incenso. A multidão do povo temente ao Senhor estava a orar na parte de fora do santuário. Já lá dentro, um anjo apareceu, e Zacarias ao vê-lo tomou um susto, e ainda ficou apavorado.

O anjo, procurando acalmá-lo, disse para que não temesse, porque as orações dele haviam sido ouvidas, e Isabel, sua mulher, daria à luz um filho, da qual a ordem de Deus era para que lhe colocassem o nome de João. Ainda disse o anjo que este filho traria muita alegria, e que muitos seriam felizes pelo nascimento dele.

Ainda sim, o anjo disse que este seria um bom filho, comportado, cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe. Disse que ele converteria muitas pessoas a Deus, convertendo os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, a fim de preparar um povo que se importaria com as vontades de Deus.

Então disse Zacarias ao anjo: “Como terei certeza disso? Eu sou velho, e minha mulher também é!”

O anjo respondeu: “Eu sou Gabriel, que auxilio diante de Deus, e fui enviado para te falar e te dar estas boas notícias. Já que não está crendo nas minhas palavras, ficará mudo e não poderás falar até o dia em que estas coisas acontecerem, pois em seu tempo acontecerão”.

As pessoas de fora do santuário estranharam a demora de Zacarias. Quando saiu de lá, acenando demonstrou a todos que teve uma visão, porém notaram todos que ele também estava incapaz de falar.

Passaram-se os meses para Isabel dar à luz, e teve um filho. Presenciaram seus vizinhos e parentes o quanto Deus era misericordioso, e se alegraram todos junto a ela.

Já no oitavo dia de vida do menino, pelo hábito dos judeus viriam circuncidá-lo. Queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias.

A mãe, porém, interviu: “De modo nenhum, mas ele será chamado João”.
Intrigaram-se as pessoas, pois afirmavam que ninguém dos parentes dela tinham este nome, e com a dúvida, foram ao pai da criança para saber como ele deveria se chamar. Em uma tábua Zacarias escreveu o nome do menino: João. E todos ficaram impressionados.

Imediatamente a boca de Zacarias se abriu, a língua se lhe soltou, e ele logo saiu entoando louvores a Deus por todas estas coisas.


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É impressionante como nós, humanos, somos típicos “descrentes”. Vivemos passando por coisas maravilhosas em nossas vidas, mas sempre pedimos beliscões para acreditar nas coisas boas que nos acontecem. Assim como esse tal Zacarias, carinha que duvidou que seria pai e simplesmente foi pai de ninguém menos que João Batista, o famoso homem que batizou Jesus. Este texto todo nada mais é que o início do evangelho de Lucas. (Lucas 1:5-22 e 1:57-64)

Uma outra vez, eu assistindo um filme muito famoso, ouvi o seguinte discurso de um computador definindo o pensamento humano em torno do que é realidade:

"Você sabia que a primeira Matrix foi criada para ser o mundo humano perfeito, onde ninguém sofreria, onde todos seriam felizes? Foi um desastre. Ninguém aceitou o programa. Perdemos safras inteiras. Alguns acham que não tínhamos a linguagem de programação para descrever o seu mundo perfeito. Mas eu acredito que, como espécie, os seres humanos definem a realidade através da desgraça e do sofrimento. Então o mundo perfeito era um sonho do qual o cérebro primitivo de vocês tentava acordar."
(Agente Smith, em “Matrix”, EUA, 1999)

E realmente esta máquina estava certa. Parece que só cremos que algo é real quando ela causa dor. “Me belisca?” é sempre o que falamos quando algo de bom acontece.

Eu hoje gostaria de incitar a todos que pensássemos de maneira diferente. Que olhássemos para as coisas de bom que nos acontecem com fé e com confiança. Com agradecimento a Deus, e não com dúvidas. Eu sei, é difícil a gente viver dando com a cara na parede, e quando algo acontece de muito bom nós logo não desconfiarmos. Mas o desconfiar é exatamente o que esta palavrinha diz: não confiar, duvidar. E eu acho que Deus nunca deveria ser colocado em nossas desconfianças. Pelo contrário, Ele é a certeza, a justiça, o equilíbrio.

Pôxa vida! Se cremos nós que Deus é um Deus de graça e amor, e que este amor não se importa em cuidar de nós mesmo nós todos sendo impuros e falhos, temos que crer que quando algo de bom vem é pela graça de nosso Senhor. Mas não: sempre queremos motivos para duvidar das coisas boas que nos acontecem. Eu mesmo já duvidei de tantas coisas boas, que quando notei que eram mesmo, eu as estava perdendo. E aí, ah! A graça já estava dando tchauzinho e indo embora...

Não deixe as graças de Deus fugirem de você! As abrace como quem ganha um presente tão desejado no dia de aniversário!

(Engraçado, mas presentes fora de datas especiais sempre parecem “interesseiros”, não é mesmo? Será que é quem dá o presente que está errado, ou quem os recebe pensando assim?)

LUIJVM&ALM.
please, my sweety, believe this...
=)

Comentarios: 1

Anonymous Anônimo   diz...

I do, I do!! haha
LUIJVM&ALM,MB!!

Fica com Jesus querido! Deus te abencoe cada dia mais! Deus tem transformado a sua vida!! E ta sendo lindo poder "assistir tudo isso de camarote!"
Que Ele te capacite cada dia mais!

beijinhos! :)

7:36 PM  

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