segunda-feira, novembro 20, 2006

Privada a Jato nº9 - Pai Rico, Pai Pobre

Por Deus!

Se tem uma coisa que descobri nestas últimas semanas, batalhando com os números para acertar minhas finanças a fim da minha viagem pra Londres, foi o fato de que eu realmente gosto de estudar sobre dinheiro. Descobri algo que não sei se é vocação, ou é o simples gosto de descobrir que tenho um potencial econômico poderoso.

Li com orgulho "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos". E pra ser sincero, o livro já se pagou através dos ensinamentos que aprendi. E com essa noção em minha mente, descobri que daqui pra frente sempre irei comprar e ler livros sobre o assunto, pois todos me fizeram crescer aprendendo que eu tinha que ir bem em meus estudo e aprender uma boa profissão. Nunca ninguém tinha me falado que eu tinha que aprender a lidar com o dinheiro.

Por sorte, descobri hoje, lendo outro livro, que meus pais fizeram algo muito mais certo do que eu, atualmente, tenho feito com meu irmão mais novo. Descobri que eles me ensinaram a estudar e a trabalhar, mas não necessariamente para ganhar dinheiro. Fiquei grato a Deus por ter a noção de que nunca aprendi a trabalhar por dinheiro.

Sabe, trabalhar por dinheiro é o que todos fazem atualmente. É triste: as pessoas acordam, trabalham horas e horas, e voltam pra casa 30 vezes por mês antes de ter seus dinheiro, justo a meta do seu trabalho. Eu descobri que o dinheiro nunca deve ser a meta que buscamos com o nosso trabalho.

Estou lendo agora o livro "Pai Rico, Pai Pobre", que narra a história de um homem que desde sua infância teve dois pais. Um pai pobre, professor, que pagava seus impostos e vivia com as suas algumas dívidas. O outro, um pai rico, mas não rico financeiramente: era um médio empresário, tinha uma vida de estilo simples, mas que tinha aprendido a lidar com o dinheiro. Por sorte, esse pai era o pai de seu melhor amigo da escola, quando ele tinha nove anos, e se dispôs a ensinar o que sabia sobre como lidar com dinheiro.

Assim, aprendendo com dois pais, aprendendo dois caminhos, ele pode por conta própria escolher o caminho mais correto. Certamente, o pai rico, que tinha mais conhecimento de como viver ao lado do dinheiro, foi o que ele escolheu. Já o pai pobre, o que vivia não ao lado, mas sim pelo dinheiro, foi deixado de lado em partes.

Qual é a porcentagem de famílias pobres? 95% contra uns 5% de ricos? Pois é... E o que diz os pais de famílias pobres sobre o futuro de seus filhos? Será que é algo parecido com "desejo que estudem bastante e que façam uma faculdade, a fim de serem bem sucedidos em seu trabalho" ? Sim, 95% das famílias falam isso para seus filhos. Falam que estudo acadêmico é importante e o único meio de não terem uma vida árdua. Intrigante é o fato de que temos muitas pessoas que seguiram este conselho, e continuam fazendo parte dos mesmos 95% pobres que seus pais faziam parte.

Pra mudar, pra entrarmos para os 5% ricos, temos que mudar de plano. Deixar de lado o esquema "estude e terá sucesso" e entrar no esquema que os ricos conhecem. E o que os ricos conhecem é: "Faça o dinheiro trabalhar para você".

Até aqui não faz muito sentido, mas lendo o livro "Pai Rico, Pai Pobre", estou entendendo algo que eu mesmo, sem nunca ter lido sobre isso, tinha uma leve noção.

Primeiramente, o livro fala que trabalhamos por medo. Medo de ficarmos sem ter como pagar nossas dívidas. E falou que ricos mal instruídos financeiramente tem mais medo ainda, pois morrem de medo de perderem seu conforto e suas mordomias. Aí, segue explicando que temos que romper a barreira do medo. Não podemos viver trabalhando por um dinheiro que sumirá com nossas dívida e nossos impostos. Temos que trabalhar pelo gosto do aprendizado, pelo crescimento que nos será proporcionado. Temos que usar nossos cérebros enquanto trabalhamos, para que não seja o dinheiro nosso salário, mas sim a nossa abertura de mente para idéias que podem render muito mais que nossos contra-cheques.

O livro também fala do nosso modo de pensar. Ao vermos algo que queremos comprar, mas que é caro ou fora de nosso orçamento, temos duas opções: pensar "Isso é caro demais e eu não posso comprar", ou "Isso tem um preço, e deve existir algo que eu possa fazer para comprá-lo". Qual será o pensamento que temos, geralmente? Pobres pensam como pobres, e se privam de imaginar possibilidades para vencer o limite de seus fundos. Ricos não são os que têm dinheiro, neste caso, mas sim os que vêem possibilidades de juntar a fim de comprar o que queriam. Quando acreditamos que podemos comprar algo mesmo isto sendo fora de nossa situação financeira atual, "ligamos" nosso cérebro para que ele fique raciocinando formas de juntar a quantia para a compra do que queremos.

Eu tenho vivido isso. Quando antes eu pensava em viajar para Londres, só na minha cabeça vinha o fato: "Sou pobre, não tenho como comprar uma viagem dessas." Por sorte, e com algumas conversas e incentivos, descobri que não era impossível, e agora eu ando pra cima e pra baixo com meu cérebro pensando "Como posso juntar mais dinheiro para a viagem?" E assim eu tenho criado formas de fazer mais dinheiro a cada dia.

O exercício então é converter certezas em dúvidas.
Como assim?
Bem, quando achamos que somos pobres, fechamos nossas portas para as possibilidades. Somos pobres, ponto final.
Quando eliminamos a certeza de que se somos pobres, e passamos a ter a dúvida de como poderíamos juntar dinheiro, temos a chance de mudar nossos destinos, pois somos nós mesmos que respondemos a pergunta "Como posso juntar mais dinheiro?". E eu tenho descoberto como mudar meu destino a cada dia.

"Pai Rico, Pai Pobre" está sendo um livro que está realmente mudando minha forma de ver muitas coisas. E não só o lado financeiro, mas a vida em sí. Preste atenção ao trecho que transcrevo:

- Lembrem-se do que eu disse antes: um emprego é apenas uma solução de curto prazo para um problema de longo prazo. A maioria das pessoas só tem um problema em mente e é de curto prazo. São as contas do fim do mês. O dinheiro passa a conduzir suas vidas. Ou melhor dizendo, o medo e a ignorância em relação ao dinheiro. Da mesma forma que faziam seus pais, elas acordam toda manhã e vão trabalhar por dinheiro. Não têm tempo de se perguntar se há outra maneira. Suas emoções estão no controle de seu pensamento, não suas cabeças.

Olha que curioso: o livro nos motiva a tomar nossas atitudes não com a emoção, mas com o pensamento. E acho que isso é bíblico também: quantas vezes tomamos decisões erradas, baseadas apenas na emoção? Ou seja, o segredo está em onde está baseadas nossas atitudes? Nas nossas emoções, ou no pensamento adequado?

Essas e outras coisas que este livro ensina. Vou continuar lendo e continuar compartilhando, mas eu já recomendo mais este livro!

Grande abraço!
Rony

Comentarios: 3

Anonymous Anônimo   diz...

Hum... quase senti um deslize que nao gostaria de ver...
Que bom que voce esta' vindo (bom, a Deby's deve nao estar se aguentando de felicidade!!!)
God bless you

6:27 PM  
Anonymous Anônimo   diz...

o anonimo acima sou :-)

6:27 PM  
Anonymous Anônimo   diz...

Amor, amei seu texto! Tenho visto vc buscar conhecimento em coisas diferentes e ver vc compartilhando isso e' muito bom!

God Bless you!
LUIJVM&ALM

3:11 PM  

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