domingo, outubro 23, 2005

A Máquina do Amor

Se eu fosse cientista, pudesse pensar como um engenheiro,
Se conseguisse desenhar, arquitetar, mirabolar, criar.
Se eu pudesse investir em um invento todo meu dinheiro,
Eu criaria a uma máquina, genial, para o mundo mudar.

Toda gente tem dúvidas, vive a procurar aquilo que quero,
Mas tem os que acharam que acharam, só o tempo dirá.
Procuro a forma de encontrar sem erros o que da vida espero,
Mas o tempo é aquele que vai trazer o que até mim virá.

Ligaria o engenho, piscariam as luzes e apertaria todos os botões,
Pegaria minha foto e colocaria nela, junto a outras também.
Deixaria funcionar, fazer barulhos, sons, luzes e evoluções,
Para que o invento me indicasse o rosto de apenas um alguém.

Minhas questões respondidas, minhas dúvidas desapareceriam,
Saberia o rosto daquela que seria eternamente em minha vida.
Quão possível eu inventaria algo se nem os cientistas sabiam,
O amor da minha eternidade entraria numa viagem só de ida.

Para que eu veja que existe a pessoa exata para viver comigo.
A máquina me diria o nome da pessoa que eu deveria encontrar,
Mesmo sendo imperfeita, vista pelos olhos que de quem é amigo,
Seria perfeito e completo aos olhos do meu coração ao amar.