quarta-feira, maio 31, 2006

Quem é este Deus?

domingo, maio 28, 2006

Privada a Jato nº 8 - Hyperfan - 5 Anos de Fanfic

Acho que participar da criação de um livro, seja com contos, ilustrações, ou fazendo nem que seja a capa do livro, é algo que muitas pessoas que tem um pouco de senso criativo gostariam de fazer. Ainda mais se este livro tiver uma circulação nacional.

Pois olha que legal: eu consegui tudo isto! E não só por mim, mas pelos outros autores e colaboradores do livro, eu recomendo-o.

No livro "Hyperfan - 5 Anos de Fanfic" mostramos um novo universo. Um universo onde pessoas normais ganham super-poderes e começam a passar por dificuldades ou vantagens devido a estes poderes. Calma, não é um plágio dos contos dos X-Men, mas a premissa é semelhante: super-heróis.

No site Hyperfan www.hyperfan.com.br existem fanfic, que nada mais são do que contos baseados em personagens de cinema, tv, livros e, o carro chefe do site: quadrinhos. Então, sem dúvida a maior influência nos contos do livro são os quadrinhos de super-heróis.

Literatura de boa qualidade, com contos de ação, terror, drama, e tudo o que mais a sua mente se libertar ao ler este livro.

Ah! O melhor: o livro pode ser baixado gratuitamente no site, ou pode ser comprado de duas formas: Se vc é de Marília e região, pode comprar comigo mesmo me mandando um email em rpgabriel@bol.com.br ou entrando no site no link www.hyperfan.com.br/5anos e seguir as instruções.

sábado, maio 27, 2006

Quando triste, ou você quer dormir, ou você quer sumir.

Quando triste, ou você quer dormir, ou você quer sumir.
Sei lá. Eu acho que quero coisas demais. E isso me deixa triste.
Se eu não quisesse nada desta vida, sempre estaria feliz.
O mal é que, como sou humano, tenho ambições, amores e vontades.
Olho para uma planta, travada ao seu caule ao solo, e a acho mais feliz que eu.
Ela tem o que precisa. Não tem ambição.
Aí, eu tomo uma decisão de querer alguma coisa, e começo a ver que sou ambicioso.
Que quero coisas que nem sei se Deus quer pra mim mesmo.
Será que quer mesmo?
Queria um carro. Coisa besta né? Querer um carro? Tem uma moto, agora já quer um carro também.
Ambicioso.
Se nunca tivesse tido a oportunidade, talvez nunca quisesse, e seria feliz sem.
Queria ser melhor, sabe. Queria ser bom.
Hoje, não tou com pingo nenhum de vontade de ir na igreja.
Não quero ficar com aquela cara de "tou aqui por obrigação", como muitos ficam quando vão neste estado que eu tou hoje.
Queria ir lá alegre. Bem nutrido espiritualmente. Mas hoje, tou me sentindo vaziozão.
Será que querer estar preenchido é ambição?
Me fala a mão, o pé, a perna que eu corto do meu corpo que me fará parar de querer todas essas coisas, que eu corto.
Tou cansado de querer, querer, me frustrar, e sofrer.
Entristecer. E sempre por coisa besta.
Será que sou besta? Besta que quer coisa besta. Coisa de besta.
Tou mal, viu. Tou mal.
Acho que vou dormir.
Ou sumir.

terça-feira, maio 23, 2006

Ruas Escuras

...E era tarde e eu já vinha por aquela rua escura. Na verdade, fiquei um pouco feliz em não ver aquela multidão de gente com celulares nas orelhas, falando de negócios e de desejos humanos. Era como um retiro espiritual para mim. Passar justo no centro, naquelas altas horas da noite me fazia pensar se realmente valia a pena viver num mundo capitalista, sendo que a noite o único produto a venda que eu via naquelas ruas eram as meretrizes e travestis que ali se prostituíam. Que mundo era este, afinal, que o dinheiro podia comprar?

Eu estava bem naquela rua. Ainda até passou por mim uma viatura da polícia. Uns dois ou três soldados dentro daquela caminhonete olharam para mim como uma cara de “que horas são essas para o moleque estar na rua”, mas eu não me importei. No máximo, iriam me dar uma dura e mandar eu ir para a minha casa. Tudo bem, eu tava acostumado com isso mesmo.

Parei numa padaria que tinha ali. Pedi um lanche de mortadela e fiquei esperando. Neste instante pensei nas coisas que eu poderia ter feito naquela noite e num fiz. Sei lá, num sou desses moleques que fazem o que todos os outros fazem. Eu apenas penso. Acho que penso desde o meu primeiro hálito de vida nesta terra. Acho que se me esforçar, me lembro até do dia do meu nascimento até aqui. Penso muito. Penso em tudo.

Penso nas coisas que eu perdi. Sabe, acho que sei porque eu penso tudo isso. Pois é como eu sobreviveria aqui. E aprendi a ser otimista. Afinal, desgraça maior às que já aconteceram não poderia acontecer.

Sabe, eu lembro da minha mãe chorando quando eu nasci. Mas lembro também que ela me deixou num sacola plástica na rua, da qual uma família mais pobre que ela ainda me achou e me criou. Pelo que me lembro, ficaram com medo de mostrar a criança à polícia e serem pegos com os “bagulhos” que eles tinham no bolso para aquela noite. Eu diria que sai da panela pra cair no fogo. Bom, fiquei grandinho, e pensando notei que tinha que cair fora daquela família. Se é que aquilo era família. Mas, tá bom, eles me deram de comer e de vestir por um tempo. Sou grato, mas eu acho que todos deveríamos querer mais que apenas isto.

Hoje, eu perambulo pelas ruas. Peço um lanche nas padarias. Às vezes um tio ou outro até dá uma tubaina pra eu beber. Mas não aceito o que este mundo vem querendo vender pra mim desde que sou pequeno. Desde que nasci. Quis vender pra mim que eu não tenho importância. Quis vender pra mim que eu sou um desventurado. Quis vender pra mim que eu sou um menino maltrapilho, ou vagabundo como os que se prostituem na noite dessa rua que eu ando. Mas eu sei que sou mais que isso.

Um dia, um senhor me deu um livrinho. Nele tinha um tal de “Salmos, Provérbios e o Novo testamento”. Um livrinho de capa cinzenta, que falava de um cara legal que vivia assim como eu. Andava no meio dos pobres, mas ele tinha uma sacada diferente pois ele podia curar as pessoas. E esse cara falava coisas bonitas, que eu às vezes leio e não entendo, mas um dia entendi um trechinho e fiquei feliz: “Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados”.

Eu agora espero meu consolo. Pois, nada mais preciso esperar nesta vida. Posso ficar sem meus pais que nem sei quem são, senão os que me criaram; posso ficar sem o pão com mortadela que pedi na padaria e que o tiozinho me deu; posso ser pego pela polícia como um ruaceiro e acabar tomando uma surra; posso ser visto como mais um a me prostituir com aqueles outros coitados da noite; posso me sentir pobre por não ter um celular e não ter grandes sonhos; posso até ter medo das ruas escuras que estou caminhando agora. Mas eu sei que nunca, nunca vou ficar sem meu consolo.

Aquele cara legal prometeu isso pra mim.

domingo, maio 21, 2006

Distância...

Estou me sentindo triste.
Triste, e de verdade, pois sinto tua ausência.
Nestes ultimos dias, sinto-me muito distante de ti.
Será que estou pedindo algo ruim, querer ficar com você?
Me sinto longe do teu amor. Longe do que você tem pra mim.
Longe daquela alegria que você me dava a cada manhã.
Estou longe. Te vejo de longe.
Antes, d'eu olhar para o Céu, eu me comovia com teu poder.
Me comovia com a grandiosidade que você tem.
Não tenho comido direito.
Me fala, me mostra, me tira, me poda.
Não tenho acordado feliz.
Me proibe, me corta, me sara, me dobra.
Não tenho trabalhado contente.
O que preciso fazer pra ficar mais perto novamente?
Não tenho andado sorrindo.
Tenho sim, me sentido longe de ti.
Quero saber o que falta para que eu chegue a você.
Quero saber o que me afasta de ti.
Será que sou incapaz de conseguir intimidade com você novamente?
Me ajuda. Me ajuda, Senhor.
Me ajuda, meu Senhor Jesus...

segunda-feira, maio 08, 2006

Privada a Jato nº 7 - As 5 Linguagens do Amor

Este eu li!
Finalmente, vou comentar um livro que realmente li de capa a contra-capa. “As Cinco Linguagens do Amor” é um livro dedicado em especial a casais, mas ao contrário das auto-ajudas temáticas, este você irá usar em toda sua vida, seja profissional, pessoal, conjugal, maternal e até religiosa. Em tudo você poderá usar os princípios deste livro, e afirmo: você olhará o mundo com outros olhos depois desta leitura.

Ele se baseia em alguns simples princípios, e logicamente o mais importante deles é o que dá nome ao livro: cinco linguagens de como podemos expressar nosso amor pelo nosso companheiro. Descobrindo como nosso companheiro mais se sente amado, quais atitudes de nossa parte que mais tocam profundo na pessoa amada, descobrimos como manter a chama do amor acesa no relacionamento, por toda vida. Vejamos as 5 linguagens:

Qualidade de Tempo – Demonstrar amor no ato de doar o melhor de seu tempo quando estiver com a pessoa, lhe dedicando atenção, presença e ouvidos;
Toque Físico – Através das sensações táteis mostrar o quanto a pessoa é querida, e não confundamos toque físico apenas com sexo, mas com formas às vezes simples mas muito importantes para aqueles que se sentem mais amados com este tipo de demonstração de carinho;
Receber Presentes – Quem não gosta de um presente? E quem presenteia a quem não tem carinho? Porém demonstrar amor com presentes é mais que apenas dá-los, mas também entender o real valor de um presente quando outros nos dão e buscam mostrar todo seu carinho por nós (mesmo nos mais simples);
Formas de Servir – Fazer o melhor para que aquele que amamos se sinta cuidado e atendido, e buscar compreender a dedicação em nosso cônjuge em tanto nos dedicar seu trabalho em pro de nosso bem estar;
Palavras de Afirmação – Animar e contagiar as pessoas ao redor com palavras que afirmam, entre outras coisas, o quanto as amamos, o quanto são importantes para nós, o quanto nos fazem felizes, o quanto nos orgulhamos delas.

Este livro mudou minha visão em relação as pessoas que amo, e as que me amam!

Agradeço a minha amada Deh, que me fez ter uma curiosidade terrível
de saber o que havia nas páginas deste livro, e que hoje é benção em
minha vida (tanto o livro, quanto ela!)
LUIJVM&ALM

quinta-feira, maio 04, 2006

Sem Ele, eu não sou mais que um babaca...

Eu gosto da sensação prática e imediata que o fato de ser alcançado pelo amor de Deus causa. Muda o mundo aos nossos olhos, sem nada mudar no mundo. Muda nossos olhos.

Quando sem esta alegria eu vivia, um escorregão em publico era motivo de me sentir um trapo por horas e horas. Hoje, eu sou capaz de olhar para as pessoas ao meu redor, rindo de mim, e rir também, pois nada mais gostoso que gozar de um divertido acontecimento com outras pessoas ao seu redor, às vezes, até pessoas desconhecidas.

Antes, andar carregando um guarda-chuvas era coisa que eu pensava que só gente velha fazia. Uma humilhação que achava que devia evitar, como muitos jovens evitam a todo custo. Sabe, com a alegria que Deus me colocou, eu carrego o guarda-chuvas, brinco com ele, uso até na garoa fina, e quer saber? Nem me importo. Pois sei que me sinto feliz com a alegria de não ter que olhar para os lados, sendo recriminado por olhos que sabem que se cair um pé-d’água, vão desejar ter um guarda-chuvas a mão...

Sabe, esta alegria me faz mais simples. Eu, sejamos francos, nem sempre sou simples. Posso ousadamente assumir que não sou nem humilde. Nem sequer trago palavras simples, mas sim me carrego constantemente do sarcasmo no que digo, achando que se tornará piada (quase sempre, eu saio com cara de “inconveniente”). Já, quando eu sou acometido por esta sensação de felicidade pelo Deus que há, eu me desnudo deste Rony às vezes falso, às vezes interesseiro, às vezes inconveniente, às vezes desajeitado, às vezes inoportuno. Eu deixo de ser o pior de mim, para ser um pouquinho daquilo que no fundo, eu sei que gostaria de ser sempre. Só Deus para conseguir isto.

É pra ver mesmo que eu, sem Ele, eu não sou mais que um babaca. Um babaca com um nariz empinado e com uma língua arredia.

Peço a Deus que me melhore a cada dia.

quarta-feira, maio 03, 2006

Posso

Posso sobreviver saudoso, amargo e sôfrego, sem tua presença,
Mas sem tuas palavras, pereço sozinho, enclausurado numa cela.
Posso dormir congelado, encolhido e acuado, sem teu calor,
Mas sem me despertar, hiberno infeliz, esquecido numa caverna.
Posso esperar contrito, desalentado e inerte, sem você aqui,
Mas sem tua vontade de estar comigo, fico invisível numa turba.
Posso chorar isolado, afastado e cativo, sem tua proximidade,
Mas sem teu toque, adoeço e padeço, vítima num vácuo negro.

Rony Gabriel